quinta-feira, junho 22, 2006



Contigo Princesa eu caminhei,
Fizeste-me sonhar por momentos
E nesse preciso espaço de tempo
A paixão renascera e eu acreditei.
Passeamos a beira mar como adolescentes,
Embora não de mãos dadas
Mas de sentimentos atados.
Fizeste me sentir livre ao teu lado,
Não me senti escondido
De tabus daquilo que tu pensarias.
A maré subia, e à medida,
As orelhas arrefeciam.
Mas os meus seres explodiam
De sentimento de admiração
E de paixão que me consolavam
Por dentro a chama
De há muito tempo esquecida.
Fomos procurar fogo que nos aquecia,
Onde os dois sentidos
Pudessem ficar mais morninhos.
E redisfrutamos o sabor da conversa
Como duas crianças
Que fingem tomar o chá a mesa,
E falamos, falaríamos
Como se contássemos
Uma vida que nós
Próprios conhecíamos.
Mas, o efémero tempo fugaz
Nos fez separar.
Ainda a tua porta fui prosar,
Não conhecia cantigas novas
E então pus me a cantar
Como serenata que se faz ao luar.
Por momentos, esse teu olhar
Me fez sonhar e acreditar
Que haverá sempre uma canção
Que poderá entreter o meu coração.
Acreditarei, confiarei
Num…
Num…

Eterno
Luar
Itenso
Suave de
Amor…
(Victor Ivo 22-06-06)

segunda-feira, junho 19, 2006


Vendo um rasto de lua
Protagonizo um desejo profundo.
Poder um dia ser
Alguém que veja o sol a nascer
Sentindo-te respirar
Podendo de abraçar
Como o mundo abraça o mar
Neste entretanto ver
Uma estrela cadente fugaz
Que nos faça sonhar
E asas a imaginação dar
Como dois que se querem tocar
Sem nunca mais se deixar
Tudo isto no grito
Silencio mudo
De almas que não se querem ver partir.
Deixando a melodia nocturna
Tocar no embalo da paixão que perdura
Para que os corações
Consigam saborear a excitação
Como eleitor que deposita
Seu voto na urna.
Mas, enquanto a noite me quiser,
Este sonho se mantiver,
Ficarei acordado
Até saber o resultado
Qual a predilecta elegida
Que passará os dias da minha vida.

Espero que ganhes,
Pois és o meu partido (Victor Ivo 14-06-06)

quarta-feira, maio 31, 2006


Meu gelado de criança

Um dia aprovado
Com a tristeza do passado,
Afirmei e jurei de olhos fechados

Daqui no meu coracão
Ninguem entra sem uma razão.
E, fui fugindo
Ás regras que dizimei
Com o tempo.
Revoltado, mas nao apressado.
Fui me apaixonando

Como as leis da ternura mandam.

Pouco a pouco as fui consolidando.
Mas, sempre com receio
Do que as pessoas

Julgam das páginas
De historias do meu livro fechado.
Caí na esperanca
De amar alguem
Que nao quer o mal de outrém.
E, fui desenvolvendo
A alegria feliz cruel
Da crianca que se senta feliz

Na praia a comer o seu gelado

Com o medo que alguem
Lho venha roubar sem desdém.
E, disfrutei o sabor

Da rosa como criança

Que lambe os dedos
Dentro dos seus segredos

Sem revogacao que alguém
Lhe amargurasse o festim
Provedido de sais e afins.
E então,
Fui amando a rosa

E fui compondo mais uma canção
Com o sentido de orientação

Que rege o meu coração.
Amar-te num sentido

Que talvez por ti
Não tenha saida.

Mas e essa maneira que te amo.
Já sabias de partida,
Que a crianca era eu,

Que o gelado eras tu,

E que tive muitos desdéns de amar

Que no fim nao me soube orientar.

Estou aqui, disposto a lutar...

Disposto para te amar.


Victor Ivo 16-03-06

quinta-feira, abril 20, 2006

As estrelas brilham,
A lua ilumina.
Bailoçando como um anjo,
Sopro palavras daqui de cima.
Palavras que te cheguem ao ouvido,
Como um sussuro
Que te toque os sentidos.
Vejo-te daqui no alto
E sinto-me radiante
Vendo-te sonhar
Nessa paz descomunal.
Esse teu sorriso de felicidade nocturna
Me enamora, me conforta.
Canto para ti,
Mas não me ouves...
Contudo,
Aguento essa dor...
Flor do meu jardim,
A qual cuido com carinho.
Jasmim,
Que sinto o teu cheirinho.
Dorme em paz
Enquanto sopro para ti baixinho.

Victor Ivo 20-04-2006

quarta-feira, abril 19, 2006

Não encontro palavras certas
Para te escrever linhas e poemas
A pensar em ti.
Sei que quando estou apaixonado
Ou triste, eles saem livremente
Como uma musica alegre que desepeja
As suas notas por cima da clave de sol
Sem dar por mim, já estou a escrever…
Só que não encontro, nem sei onde procurar
Eufemismos,
Para atenuar o sentimento doloroso
Que se me atravessa no peito
Pressentindo a tua existência;
Personificações,
Para te centrar neste universo
De estrelas que conheci;
Pleonasmos,
Para exprimir o mais que muito
Do quanto eu gosto de ti;
Antíteses,
Afirmando, negando, discordando, aceitando
Aquilo que me fazes sentir…
E no meio disso, usar a metáfora
Para fazer um jogo lunar desses sentimentos…
Neste momento não passo
De um poeta ou de um tolo confuso…
Um ser que sabe o que sente,
E que não encontra mais cúmplices
Nas suas palavras para exprimir…
Para te ser o mais sincero…
Afirmando o quanto gosta.
Enfim!
O quanto de adora…

Victor Ivo (29-01-06)

terça-feira, abril 04, 2006

Para ti Pai!

Há momentos na vida,

Há problemas na vida,

Há discussões na vida,

Há desilusões na vida.

Há momentos…

Enfim, são momentos,

Pedaços de história

Que temos para contar…

Sim temos!

Sou eu, e és Tu!

Recordas-te dos primeiros passos que dei?

Aposto que te sentiste um pai babado.

E dos primeiros passos que dei?

Deverias ter pensado

Que ficaria para sempre ao teu lado sentado.

Mas, infelizmente,

O predestino da vida,

Fez me sair do teu aconchegado colo

Onde encontrei outro tipo de apologia.

Os bons, eu contente seguia,

Quanto aos outros…

Fizeram – me bater com a cabeça…

E teve de ser com ela erguida…

Pois só assim encontrei a saída.

Mas tu, sempre aqui

Sem eu te querer ver,

Sabia que olhavas para mim.


Por um lado, foi melhor assim.

Pois a partida da vida

Não dura mais que dias…

Por mais que tentes traçar o meu caminho,

Sou eu que tenho de procurar o meu destino.

Tenho de aprender a errar

Para amanhã ser um primogénito como tu.

Ter as costas de um santo

Para carregar a cruz que construo

Ter lições de vida onde me instruo.

Para ver luz no futuro.

Eu sei, e tu o sabes,

Ambos sabemos quando sentimos o pesar.

Não preciso de me humildar

Quando estou em baixo,

Não preciso de me fazer forte

Quando estou triste.

Sei que o teu forte braço,

Sempre pronto para me abraçar,

E a cruz no meu ombro pousar.

Prontifico-me sempre para te agradar,

Onde por vezes não me entendo onde errei.

Dá-me as tuas palavras quando erro,

Não mas deies quando te sossego.

Agradece-me com o teu olhar,

Pois também entrarão no meu pesar.


Tivemos dias,

Teremos dias,

Dias de discordância,

Dias de felicidade permanecida.

Lá no fundo, somo dois bons amigos

Onde nos esquecemos

Que somos pai, e filho.

Somos parceiros aventureiros.

Olhas para as minhas costas

E eu olho para as tuas

A ti te devo a vida,

Pela cruz que te faço carregar

Pela minha que me aprendes a transportar

Obrigado parceiro!

Obrigado, meu Pai!

Victor Ivo (19-03-2006)

terça-feira, novembro 29, 2005

L’espoir d’aimer

Aujourd'hui le monde ma surpris!
j'ai decouvert que quelqu'un dans ma vie boujait,
j'ai decouvert un sentiment au fait.
je me suis mis au point
Comme quelqu'un qui as l'espoir de aller loin
D'habittude je me cachait,
Mais mainteant je me arme en chevalier
Ou est tu princesse?
Je pressent ta tendraisse...
Tu me siffle dans le vent
Faut'il attendre longtemp?
ýcoute mon espoir de courrir
Entre les pages de l'air
Je te entend sourrire...
En ce moment il n'y as plus rien a faire,
Je cherche juste ton mot
pour me aimer...